No cenário atual de investimentos no Brasil, construir uma carteira robusta demanda mais do que escolher o produto com maior rentabilidade. É preciso entender como distintos ativos podem se complementar para reduzir riscos e potencializar ganhos.
Neste artigo, você vai aprender a combinar títulos públicos e privados de forma estratégica, garantindo proteção contra oscilações de mercado e resultados consistentes ao longo do tempo.
Antes de implementar qualquer estratégia, é fundamental compreender as particularidades de cada classe de ativo.
Títulos públicos são emitidos pelo Tesouro Nacional e considerados os mais seguros do mercado brasileiro. Eles apresentam alta liquidez e risco muito baixo, pois contam com a garantia do Governo Federal. No entanto, costumam entregar retornos moderados em comparação com ativos privados.
Títulos privados são emitidos por bancos e empresas e podem oferecer taxas mais elevadas, mas envolvem riscos de crédito e liquidez. Parte desses papéis conta com a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), o que cobre até R$ 250 mil por CPF e por instituição, limitando sua exposição a calotes.
Mesclar públicos e privados na mesma carteira traz benefícios que nenhum dos dois, isoladamente, seria capaz de oferecer.
Com essa combinação, você obtém uma proteção robusta para momentos de crise sem abrir mão de remunerações mais atrativas.
Dados recentes revelam que o volume de títulos públicos negociados no segmento private alcançou cerca de R$ 31,54 bilhões em dezembro de 2023. Embora os privados ainda representem parcela menor, a procura cresce graças à busca por rendimentos superiores.
Entre os públicos, destacam-se Tesouro IPCA+, Tesouro Prefixado e Tesouro Selic. No universo privado, CDBs, LCIs/LCAs e debêntures ganham espaço, especialmente aqueles com cobertura FGC e boa avaliação de crédito.
Embora a diversificação minore perigos, é vital conhecer as possíveis armadilhas.
Esse cuidado preventivo garante que você esteja preparado para cenários adversos sem surpresas desagradáveis.
A chave para uma carteira eficiente é a construção de um perfil alinhado aos seus objetivos e tolerância a riscos.
Realize rebalanceamentos periódicos para manter a distribuição ideal entre públicos e privados, ajustando-se a mudanças no mercado e nas suas metas.
Combinar títulos públicos e privados é uma estratégia inteligente para alcançar maior segurança e retorno consistente. Contudo, o sucesso depende de acompanhamento constante, análise de custos e conhecimento das regras de tributação.
Para aprimorar sua carteira:
Ao seguir essas práticas, você estará mais preparado para enfrentar volatilidade, preservar capital e aumentar sua renda fixa de forma segura e inteligente.
Referências