Em 2025, os investidores brasileiros ficaram impressionados com o desempenho de fundos que priorizam empresas pagadoras de dividendos. Alguns fundos registraram rentabilidade de até 30% no ano, superando com folga índices tradicionais.
Esse cenário estimulante, aliado ao Ibovespa em alta de 13%, reforçou o apelo de estratégias que unem valorização de cotas e renda periódica.
Após fortes oscilações em 2024, o mercado brasileiro retomou o otimismo. Setores como bancos, commodities e utilities mostraram resiliência.
O efeito combinado de recuperação de preços de ativos e perspectiva de juros mais estáveis impulsionou fundos focados em dividendos, evidenciando uma rentabilidade acima da média histórica e atraindo recursos de investidores em busca de segurança.
Um fundo de ações com foco em dividendos é um tipo de fundo que aloca recursos em empresas reconhecidas pela distribuição consistente de lucros aos acionistas.
O objetivo central é gerar renda recorrente para o cotista, além da possibilidade de valorização do patrimônio em momentos de alta bursátil.
Os 15 fundos mais rentáveis da categoria registraram ganhos entre 20% e 30% em 2025, com alguns alcançando até cinco vezes a rentabilidade do CDI no mesmo período.
Principais fatores que contribuíram para esse desempenho:
Segundo levantamento da B3, as ações com os dividend yields mais elevados até maio de 2025 foram:
Esses segmentos apresentam maior previsibilidade de caixa e baixa volatilidade, aspectos fundamentais para sustentar políticas de dividendos robustas.
Apesar das vantagens, todo investimento carrega riscos. A cotação das ações pode oscilar a cada pregão, e empresas podem rever suas políticas de proventos.
No Brasil, dividendos recebidos por pessoas físicas continuam isentos de Imposto de Renda, embora haja discussões sobre mudanças tributárias. Já o ganho de capital na venda de cotas de fundos de ações sofre alíquota de 15% no resgate.
Eventos macroeconômicos, como alterações na taxa básica de juros e na inflação, podem influenciar valuations e resultados de empresas distribuidoras de dividendos.
Fundos imobiliários (FIIs) também atraem investidores em busca de renda, mas enfrentaram desafios com juros elevados em 2025. Em contraste, fundos de ações de dividendos se beneficiaram da recuperação da bolsa.
Fundos de renda fixa e títulos públicos oferecem previsibilidade, porém com potencial de retorno limitado quando comparados ao desempenho de papéis selecionados em momentos de valorização.
O valuation atraente gerado pela queda de 10,36% do Ibovespa em 2024 abriu portas para novas oportunidades em 2025. A ausência de grandes distribuidoras de petróleo entre os líderes de dividend yield reflete expectativas de lucros menores para determinados setores.
Para escolher o fundo ideal, é crucial analisar aspectos como:
Ao incorporar fundos de ações focados em dividendos em uma carteira diversificada, o investidor pode equilibrar potencial de crescimento com renda passiva, gerando juros compostos ao longo do tempo e construindo segurança financeira.
Em resumo, fundos de ações com foco em dividendos se destacam em ciclos de recuperação e oferecem um caminho inspirador para quem busca aliar valorizações expressivas e fluxo de caixa periódico. Com disciplina e análise criteriosa, essa classe de ativos pode ser a chave para resultados robustos e tranquilidade a longo prazo.
Referências